Uma pesquisa desenvolvida na Unicamp, em Campinas (SP), promete auxiliar no diagnóstico do vírus da zika em casos de bebês que nasceram com microcefalia e a mãe não apresentou sintomas da infecção durante a gestação. Em vez de analisarem uma única amostra da placenta, conforme orienta o protocolo do Ministério da Saúde, os cientistas estabeleceram um novo padrão com maior representatividade na coleta, e os resultados mostraram efetividade: em 14 amostras que testaram positivo, todas deram negativo no método atual. Diante do cenário, os autores do trabalho sugerem ao Ministério da Saúde uma readequação do protocolo, pelo menos em centros e cidades com maior estrutura médica, para um retrato mais fiel dos casos envolvendo o zika.
por Redação